sexta-feira, 15 de junho de 2012

os verbos e qualquer coisa mais adiante


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Eis o verbo Amar o respectivo verbo Amar. Adiante. Mais adiante. Antecipar o verbo Antecipar depois da meia-noite com o verbo Beber nas mãos. Beber um copo de vinho e chamar o verbo Chamar. Chamar a história de um outro verbo. Criar. Criar a imagem do próprio verbo Criar. Adiante. Eis a história do verbo Dizer. O que dizer do verbo Dizer? Dizer simplesmente que o verbo Dizer é frenético. Adiante. Dizer adiante. Mais adiante. Mais adiante a música do verbo Dizer adiante. Eis a música do verbo Dormir. Dormir uma sesta sem a música do próprio verbo Dormir. Adiante. Mais adiante. A música continua. Eis a música do verbo Educar. Educar o escuro diante de todos aqueles que não sonham com o verbo Educar. Adiante. Mais adiante. Evitar o verbo Empurrar. Evitar o verbo Evitar. Não evitar o inevitável. Adiante. Mais adiante. Evitar o invejável homem de olhos tapados sem evidenciar o que vem mais adiante. A música continua. Eis a música do verbo Engolir o verbo Escrever. Adiante. Sempre adiante. Escrever entretanto o verbo Engolir. Engolir a palavra certa. Adiante. Mais adiante. Não engolir. Eis a música do verbo Falar. Falar alto. Falar alto sem falcatruar a palavra mais correcta a falar. Falar adiante. O momento firma o sobrevivente desta terra mais adiante. A palavra é o sobrevivente e ao mesmo tempo a alma do escritor. Adiante. Mais adiante. Eis o eu escritor à espera do destino. Que destino? Adiante. Mais adiante o destino. Eis a música do verbo Estar diante de uma plateia curiosa e estupefacta a gritar o sentido do verbo Fazer é. Adiante. Fazer qualquer outra coisa diferente. Adiante ou mais adiante. Franzir o nariz ao verbo Franzir. Adiante. Mais adiante. Eis o verbo Fruir a fumar um cigarro. Adiante. Pausa. Fumar. Não muito mais adiante. Eis a música do verbo Gaguejar uma ideia perante a situação do verbo Gastar. Não gastar. Adiante. O verbo Impingir. Impingir a sua própria música ao verbo Gerir qualquer coisa mais adiante. Adiante. Eis o medo diante o verbo Haver. Imaginar. Imaginar um outro verbo muito antes do verbo Incumbir o verbo Inserir. Inserir uma nova música. Adiante. Mais adiante. A música continua. Eis a música do verbo Ir. Ir por ir. Não ir. Ir. Ir daqui para o acolá. Além. Ou mais além. Mais além o lugar onde existe aquele alguém. Alguém a ir mais depressa do que o tempo. O tempo de ir com o verbo Julgar. Julgar o verbo Levar o verbo Mentir. Mentir sobre qualquer verbo suspeito. Adiante. Mais adiante. Eis a música do verbo Mover. Mover simplesmente o lugar ao verbo Mudar. Adiante. Mudar o verbo Odiar. Odiar a conjugação do verbo Ouvir. Adiante. Ouvir um disparate mais adiante sem ouvir o verbo Pagar. Pagar ao verbo Parar uma franquia nostálgica para com o verbo Partir. Partir por aí com o verbo Perdoar em linha recta. Adiante. Ali mais adiante o caminhante. Ali mais adiante o verbo Querer. O caminhante é o verbo Querer de quatro patas a rir com o verbo Rir por aí adiante. Eis a simplicidade do verbo Rolar. Adiante. Mais adiante o verbo Rugir. Ruge o verbo Saber a respectiva saudade. Adiante. Mais adiante. Eis a música a saltar de lugar. Eis o verbo Saltar o presente é. É seguir em frente com o verbo Seguir em frente sem suspender a vontade do tempo adiante. Adiante. Agora adiante no tempo com o verbo Trabalhar. Eis o trabalhador com as mãos ultravioletas a ultrapassar a regra do verbo Ultrapassar. Eis o segredo de um homem que volta ao verbo Voltar. Voltar pelo mesmo trilho de sempre. Adiante. Adiante um novo caminho. O mesmo caminho adiante. Adiante a força capaz de zarpar. Eis o que foi o verso de um homem a Zarpar. Jun2012      

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