sábado, 31 de dezembro de 2011

desenhos e textos vindos do nada


Sinto o irreal mecanismo de uma ideia tão simples que me faz crer ver ter e sentir o que não é real, E se eu voasse?... Seria com toda a certa um pequeno deus no pensamento de um pássaro. EdC.








Sei que vum dia irei galopar contra o veneno inteligente do não adormeço eu nem ninguém que respire de boca aberta o seu merecido sono de boca aberta, agora, a falar entre dentes o manifesto da insónia, É raro encontrar alguém que, durante a noite, me mostre todos os dentes num sorriso que só é visto por mim quando me deito com a palavra. Essa minha amiga desde sempre, fiel, risonha, cómica, a querer dormir perto de mim, impondo-me a retemperar a minha alma. Sei que estou com ela todas as noites antes de adormecer. Mas o que dizer deste meu entusiasmo semântico, que me deixa de boca aberta a respirar intensivamente a palavra sã e cheia de fé para com o seu locutor?, se a palavra não deve dormir sozinha. EdC.

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