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Deixo a minha memória algures por aí. Calculo unicamente a minha consciência de estar aqui. Sou crente sem fé de tanto me imaginar sem rumo. Devoro restos de alimentos crus. Vacilo no querer dizer coisas depenadas. Vivo à força de uma nota musical capaz de movimentar qualquer coisa mais. Desperto para o esgotamento cerebral. Venço o desassossego. E depois? Sou irreal.
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Posso avançar, beber, beber de mais, ou não beber. Sentir e não beber. Fugir e não sentir. Até posso aplaudir o meu gesto sem fugir, ou fugir daqui para um outro lado sem aplaudir o meu gesto é tudo aquilo que pensei fazer sem pensar. Posso beber. Vou beber. Tenho uma garrafa de vinho tinto perto de mim. Vou beber até que a noite dê sinal. Vou olhar em frente e sentir a presença daquele que me viu assim tão bêbado a dizer, Eu não bebi. Fev.2012.6.
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Só Ele sabe a razão pela qual continua a cravar flechas atrás de flechas, sem o mínimo de respeito para com o sofrimento de todos aqueles que desejam viver sem o sofrimento causado pela dor profunda de um amor irreconhecível pelos demais seres que, dentro das suas próprias casas, se limitam a amar todos aqueles que não merecem o amor (uma ideia fundamentada pelo ódio e não pelo amor), ou então, será que o Diabo, por ser infeliz a toda a hora, quer o verbo querer o amor pela aglutinação da erva negra, podre, podridão, saliva gasta sem o suor do homem que, Não sei. Não existe. Não. A minha voz, Não. O Diabo não existe………………. Jan2012.
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“Take them, Love, the book and me together:
“Take them, Love, the book and me together:
Where the heart lies, let the brain lie also.”
Robert Browning























