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Deixo a minha memória algures por aí. Calculo unicamente a minha consciência de estar aqui. Sou crente sem fé de tanto me imaginar sem rumo. Devoro restos de alimentos crus. Vacilo no querer dizer coisas depenadas. Vivo à força de uma nota musical capaz de movimentar qualquer coisa mais. Desperto para o esgotamento cerebral. Venço o desassossego. E depois? Sou irreal.
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Só Ele sabe a razão pela qual continua a cravar flechas atrás de flechas, sem o mínimo de respeito para com o sofrimento de todos aqueles que desejam viver sem o sofrimento causado pela dor profunda de um amor irreconhecível pelos demais seres que, dentro das suas próprias casas, se limitam a amar todos aqueles que não merecem o amor (uma ideia fundamentada pelo ódio e não pelo amor), ou então, será que o Diabo, por ser infeliz a toda a hora, quer o verbo querer o amor pela aglutinação da erva negra, podre, podridão, saliva gasta sem o suor do homem que, Não sei. Não existe. Não. A minha voz, Não. O Diabo não existe………………. Jan2012.
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“Take them, Love, the book and me together:
“Take them, Love, the book and me together:
Where the heart lies, let the brain lie also.”
Robert Browning